Registro coletivo das impressões da leitura de partes do texto poético Morte e Vida Severina (1954-1955) e das imagens da série Retirantes de 1944 de Cândido Portinari. Turma de Letramento inicial, prof.a Silvia Gimeno, 12 de junho, de 2008.
Severino representa o povo que mora numa região muito pobre do sertão do Brasil. Eles não têm documentos, nem sobrenomes. São magros e desnutridos. Levam uma vida sofrida.
A terra é pobre, “ossuda” e seca. E muitos não têm nada, não têm a propriedade da terra que dá para plantar. Alguns sonham e outros lutam por um pedaço seu. Muitos morrem por terem lutado pela terra.
A poesia é bonita. As palavras chamam a atenção da gente. Falam das pessoas muito sofridas e nos deixam emocionados e comovidas.
Antes da produção coletiva os alunos criaram seus próprios comentários escritos. Desta produção individual surge o conjunto “Frases Soltas”:
“Severino é muito pobre.”
“Morreu de fome.”
“Mora no campo.”
“Ele era um cara que tinha uma terrinha pra se enterrar.”
“Severino ia passando e viu aquela cantoria louvando um morto e parou para assistir.”
O conjunto "Frases Soltas" sugere uma releitura aos professores Álvaro (artes) e Silvia.
Severino é muito pobre.
Morreu de fome.
Mora no campo, sujeito homem.
Pra Severino, terrinha boa
só pra se enterrar.
Cova nem larga nem funda
com direito a velório com cantoria
é o que iria encontrar.
Quem diria! Severino contando da
morte e assistindo o morto
poesia e melodia pra gente traria.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
quarta-feira, 4 de junho de 2008
A turma de letramento inicial da EJA do Itacorubi está lendo “Morte e Vida Severina” , texto poético, (1954-1955), de João Cabral de Melo Neto. A idéia não é original. Mas é impossível não ceder a tentação de ilustrar e ambientar o texto usando as telas da série Retirantes, 1944, de Cândido Portinari.
Enterro na rede
Retirantes.
Criança morta.
Enterro na rede
Retirantes.
Criança morta.
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