sábado, 29 de novembro de 2008


Não é certo ele engolir todas as coisas, nem querer tudo pra si.
Rita de Cássia.


Teve que subir numa escada e chamar gritando, mas mesmo assim não conseguiu ver Deus. Pra falar com Deus precisa orar e ter fé. Rita de Cássia e prof(a) Silvia.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Mancala

Este é o nome atribuido ao conjunto de jogos em tabuleiro surgidos na antiqüíssima África e difundidos pelos árabes, a quem deve-se o nome naqala (ou seja mover).

Jogamos uma partida com o tabuleiro que levei.
Valeu

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Vai um Haicai, aí?

Sonia, Maria Soares e Rita de Cássia conheceram, na nossa sala de estudosos, famosos "Haicai", poemas em três versos que, as vezes podem ser lidos de frente para trás, ou vice-versa. Sempre combinam rimas e duplos sentidos das palavras e seus significados.
Herdada da tradicional cultura japonesa. Bashô foi o poeta responsável por transformar a antiga forma de fazer piadas e deboches em reflexões espirituais
Ploc! Uma rã pula
no silêncio da lagoa
e o silêncio ondula.

Casca oca
a cigarra
cantou-se toda

No Brasil, o poeta e escritor, Paulo Leminski é um dos feras que muito brincou com esta forma de fazer poesia.

Amar é um elo
entre o azul
e o amarelo

amei em cheio
meio amei-o
meio não amei-o

tudo dito
nada feito
fito e deito.

confira
tudo que respira
conspira.

carma, é a vida
quanto mais longa
mais cumprida

O grupo disse que gostou muito das poesias. Elas também gostaram de ouvir as poesias que eram lidas, relidas e comentadas. Foi uma viagem, cheia de sons feitos com nossas bocas.
Valeu.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Lemos um conto do Fernando Sabino, A Fuga

Cada aluno recriou um final para a história.
"Eu vou ficar aqui na sala brincando de esconder. Eu não vou incomodar o meu pai".
Hamilton
"Meu filho fugiu de dentro da loja "As barateiras" com dois aninhos. Desesperada procurei por todos os lados. Então uma mulher entrou na loja dizendo que tinha uma criancinha perdida no terminal. Aliviei, mas a mulher não queria entregá-lo achando que eu estava mentindo. O gerente teve que confirmar que me vira entrar na loja com o menino. Peguei meu menino e não sabia se beijava ou batia, no fim dei um abração chorando muito".
Janete e Maria.
Eu vou ficar na sala bem quieto. De tão quietinho que ficou que dormiu.
Sônia.

Exercitando


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Para sentir-se melhor


Eu tenho azia e pressão alta. Tenho um monte de exames para fazer. Do coração, do estômago. Eu vou me curar.

Rita de Cássia Paranhos

matematizando a tabela

Construímos uma taboada na forma de tabela com cruzamento de linhas.

Observando a tabela extraímos duas regras da operação da multiplicação. Falta registar a regra que diz que a ordem dos fatores não altera o produto.
Fizemos o painel. Precisamos problematizar.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Origem do Feijão-preto

Feijão-preto: variedade sul-americana, fazia parte da dieta dos guaranis que o chamavam de comanda, comaná, cumaná; a palavra feijão é portuguesa, escrita a primeira vez no século XIII. O pretinho caiu no gosto dos portugueses e junto com a mandioca e carne cozida sustentou as famílias de paulistas. O feijoeiro contribui para fixar as populações. Era cultura doméstica e ficava a cargo das mulheres da família. A cultura espalhou-se pelo país durante os séculos XVIII e XIX, e qualquer lar humilde tinha o seu ”roçadinho” de domínio feminino. Foi observado por todos os viajantes que descreveram os hábitos alimentares nacionais.
A feijoada é uma adaptação portuguesa aos tradicionais pratos europeus que misturavam vários tipos de carnes, legumes e verduras como a paella, casoeula, cozido ou o cassoulet. O uso das partes como orelhas, pés e rabo do porco nunca foram restos. Eram alimentos apreciados pelos europeus, para a senzala a mistura era bem simples feijão com farinha.
Retirado da revista nossa história fev. 2004 Breve história da feijoada, de Rodrigo Elias.

Bibliografia
1. “De caçador à gourmet: uma história da gastronomia”. Ariovaldo Franco. Editora Senac. São Paulo. 2001
2. Matéria A viagem dos Sabores, Fernanda de Castro, revista Galileu, agosto 2003-09-11.
3.“A viagem dos sabores. Ensaio sobre a história da alimentação (séculos 9–19), edições Inapa. 1998
4. Retirado da revista nossa história fev. 2004 Breve história da feijoada, de Rodrigo Elias